Escravidão
Surgiu
a Estrela D’alva
Há
dois mil anos!
Trouxe
luz, a, alva,
Penumbra
medra desfez
Brilhou
o sol da justiça
Outra vez.
A
escravidão existe!
Outrora
poeta intercessor
Pelo
negro escravizado,
Navios negreiros
Junto
o opressor,
Dardos
fome morte sem compaixão
Mortos
lançavam ao mar
Poeta
suplica as muitas águas:
Porque
não apaga com a esponja de tuas vagas
De teu
manto este borrão?
Surgiu
nova aurora! Princesa como angel
Tirou-lhes
da escuridão,
Amigo dos negros “Isabel,”
Castro Alves a alva dos negros
Extinguiu do aguilhão!
Liberdade eficácia existente:
Professores; advogados; médicos;
Juizes; ministros e até presidente.
Mundo em eterna escuridão
Com dardos de vexame
Preso pelo prazer e servidão.
A estrela D’alva existe!
Ó terra porque não apaga com a água do teu chão
E com o sangue D’alva esta negridão?
(Gutemberg
Nunes.)
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