sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Poema: Minha mãe


           Minha mãe

Recordemos... primeiro o berço, a infância
E a mocidade que ela dirigiu;
Os brincos de criança e aquela estância
Que o tempo infelizmente destruiu...

Veio à cena o destino – essa inconstância,
E não sei para onde ela partiu...
Desfez-se qual um sonho na distância
E sinto a mesma dor que ela sentiu!

Ó vós, que tendes mãe, que sois felizes,
E não sentis ainda as cicatrizes
Dos que as perdem um dia sem querer...

Não deixe que ela morra nem por sonho,
Pois um grande culpado eu me suponho
Por ter deixado minha mãe morrer!

                                   (Cipriano Jucá.)



      Salvação de minha mãe

Lembro-me dos tempos de infância.  
Do (Estilingue no campo) nado no rio,
Dos brincos de criança
Vida cheia de esperança
Que minha mãe assistiu.

Que saudades eu tenho de minha mãe,
Quando menos esperava ela partiu,
Como muitos sentiram, eu sinto e doe...
A dor no peito, meu irmão também sentiu.

Momentos inigualáveis o tempo destruiu
Tornarei a ver a minha mãe!         
Com a esperança de vida eterna!
Eu sei para onde ela partiu!

Ela foi ungida e alcançou salvação,
Mesmo sem o batismo alcançou redenção,
Meus irmãos com a vossa salvação poderão ver nossa mãe!  
Não espere para o último dia,
Pois, só a fé e o batismo dão remissão!  

                                      (Gutemberg Nunes.) 

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