Minha mãe
Recordemos...
primeiro o berço, a infância
E a
mocidade que ela dirigiu;
Os
brincos de criança e aquela estância
Que o
tempo infelizmente destruiu...
Veio à
cena o destino – essa inconstância,
E não
sei para onde ela partiu...
Desfez-se
qual um sonho na distância
E
sinto a mesma dor que ela sentiu!
Ó vós,
que tendes mãe, que sois felizes,
E não
sentis ainda as cicatrizes
Dos
que as perdem um dia sem querer...
Não
deixe que ela morra nem por sonho,
Pois
um grande culpado eu me suponho
Por
ter deixado minha mãe morrer!
Salvação de minha mãe
Lembro-me dos tempos de infância.
Do (Estilingue no campo) nado no rio,
Dos brincos de criança
Vida cheia de esperança
Que minha mãe assistiu.
Que saudades eu tenho de minha mãe,
Quando menos esperava ela partiu,
Como muitos sentiram, eu sinto e doe...
A dor no peito, meu irmão também sentiu.
Momentos inigualáveis o tempo destruiu
Tornarei a ver a minha mãe!
Com a esperança de vida eterna!
Eu sei para onde ela partiu!
Ela foi ungida e alcançou salvação,
Mesmo sem o batismo alcançou redenção,
Meus irmãos com a vossa salvação poderão ver nossa mãe!
Não espere para o último dia,
Pois, só a fé e o batismo dão remissão!
(Gutemberg Nunes.)
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